Benfica

Rui Costa após pressão dos adeptos toma decisão sobre Schmidt

Benfica tem de pagar 22 milhões se quiser despedir o seu atual treinador.

Após a derrota em Famalicão os adeptos do Benfica querem Schmidt fora do clube e Rui Costa também está a ser muito visado pelas últimas negociações de jogadores como Neves ou Neres.
O pior é o valor do despedimento que quase ‘obriga’ o atual presidente a não ter outra escolha se não ficar com ele…

Mário Figueiredo do Mercado NOW do Canal NOW refere:

“É preciso não esquecer aqui duas situações. António Salvador é um presidente muito peculiar. ou seja, repara, o Daniel Sousa é despedido e ainda não perdeu nenhum jogo. O que é uma coisa estranhíssima, não é? Além disso, o despedimento de Daniel Sousa não vai custar 22 milhões de euros ao Sporting Braga como custava o despedimento de Roger Schmidt. É preciso não esquecer, Roger Schmidt é alemão. Roger Schmidt não tem uma afinidade com o Benfica, nem com o futebol português. Está cá pelo dinheiro e, portanto, é aquela coisa de querem despedir, despedem, mas vão pagar.”

“Houve demasiados jogadores a mergulharem na mediocridade, ou seja, foi uma mediocridade coletiva, não houve ninguém a sobressair, nem houve ninguém com capacidade de carregar a equipa ou de contrariar esta tendência que foi o jogo, porque, repara, o Benfica perde por 2-0, mas podia ter perdido por 3 ou por 4. Houve uma incapacidade, não houve um fluxo ofensivo, as transições foram sempre lentas e previsíveis. O Benfica perdeu a guerra do Meio-campo, numa altura em que até tinha estado bem na pré-época e o Meio-campo até tinha tido um papel ativo, desta vez não teve.”

“Os laterais não subiram tanto, são laterais ofensivos, quer Beste, quer Bá, mas depois a defender revelaram grandes carências. A defesa, tanto o Morato, que tinha estado mal na pré-época e continua mal, o Tiago Araújo também teve ali umas falhas pouco habituais, porque quando são dois centrais do mesmo nível e que seja um nível mais baixo, isso nota-se mais, se António Silva estivesse, provavelmente a segurança que transmitia ao seu parceiro de defesa seria uma confiança melhor e, portanto, com isso conseguia subir o nível dos dois, podia orientar os laterais também (…) foi isso que aconteceu, o Benfica foi incapaz, foi um Benfica sem chama, foi um Benfica sem capacidade de reação, foi um Benfica que se limitou a trocar bola numa zona confortável e não conseguia chegar ao último terço, não conseguia chegar à baliza.”

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