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Dois penáltis para o Sporting e uma arbitragem mediana, a análise de Duarte Gomes ao jogo entre o Arouca e Sporting

O Sporting derrotou o Arouca por 3-0, num jogo marcado por controvérsias na arbitragem. Um dos momentos mais discutidos foi o segundo golo, apontado por Viktor Gyökeres através de uma grande penalidade, que gerou bastante debate.

Duarte Gomes, ex-árbitro e atual analista de arbitragem, avaliou este lance e também comentou sobre outro momento em que considera ter havido uma grande penalidade por assinalar a favor do Sporting.

Minuto 41: “Lance de interpretação, o que desde logo “justifica” a decisão tomada pela equipa de arbitragem. Nós temos opinião diferente: Loum esticou a perna esquerda, tentando derrubar Trincão. O árbitro aplicou a vantagem, porque o avançado tentou prosseguir a jogada, embora visivelmente desequilibrado. Foi nessa condição e em velocidade que entrou na área adversária, sendo depois empurrado a duas mãos por Fontán. Naquelas circunstâncias, qualquer toque (mesmo que ligeiro) é mais do que suficiente para derrubar um jogador, fazendo “xeque-mate”. Foi aquele contacto que determinou a queda de Trincão. Seria pontapé de penálti para os visitantes.”
Minuto 68: Duas análises na mesma jogada: primeiro Hjulmand que para se movimentar colocou os dois braços à volta de David Simão, que estava à sua frente a tentar impedir a desmarcação daquele. O contacto existiu mas não pareceu determinar a queda do jogador do Arouca; depois Pedro Gonçalves cabeceou bola que só as imagens ampliadas permitiram perceber que, de facto, resvalou mesmo no braço esquerdo de Fukui. O japonês colocou-se em posição de risco ao levantar o braço daquela forma, criando volumetria evitável/desnecessária. Pontapé de penálti bem assinalado.

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