Foco máximo na defesa e ataque: dois alvos prioritários para o FC Porto
Direção desportiva estabeleceu alvos prioritários a duas semanas do encerramento da janela de transferências.
“Restam poucos dias de mercado e a concentração é máxima para que consigamos realizar as operações que temos em vista”. A garantia foi dada por André Villas-Boas no domingo, à margem da inauguração oficial da Casa do FC Porto de Ponte da Barca, e O JOGO sabe que, a tão pouco tempo do encerramento da janela de transferências, foram estabelecidos dois alvos como prioritários para a Direção desportiva: um central destro e um avançado.
As restantes posições estão preenchidas por um volume razoável de soluções, pelo que a necessidade de reforços será determinada por eventuais perdas até 2 de setembro, dia em que termina o prazo negocial em Portugal – para os principais campeonatos europeus fecha a 30 de agosto.
Devido aos constrangimentos financeiros com que se deparou assim que assumiu a SAD do FC Porto, a 28 de maio, André Villas-Boas tem procurado ser cirúrgico na abordagem ao mercado. O presidente dos azuis e brancos não está na disposição de cometer loucuras para fortalecer o plantel, que tem dado uma excelente resposta sob a orientação de Vítor Bruno. Jogadores com margem de valorização poderão motivar um pequeno esforço, como acontece com Nehuén Pérez, mas dentro dos limites impostos pelos recursos financeiros existentes.
Assim se explica a travagem a fundo após o pedido de 10 milhões de euros feito pelo Paris Saint-Germain nos primeiros contactos por Danilo Pereira, que aos 32 anos dificilmente poderia representar uma venda avultada no futuro, por muito que não descartasse o regresso a uma cidade que lhe ofereceu algo que preza bastante: estabilidade familiar. Uma eventual reentrada dos dragões na corrida pelo internacional estará sempre dependente destas condições.
Nehuén Pérez: ordenado bem dentro do teto dos dragões
Não será por Nehuén Pérez que a transferência para o FC Porto não se fará. Segundo o portal “Capology”, o central tem um vencimento anual bruto na Udinese inferior a um milhão de euros, encaixando no teto salarial dos dragões. De resto, mostrou recetividade para abraçar o projeto desde que soube do interesse, atraído pela hipótese de disputar as provas europeias, depois de a equipa de Udine ter terminado a última edição da Série A no 15.º lugar, bem longe desse objetivo.