FC Porto

Villas-Boas: “José Manuel Constantino deixa-nos num dia de enorme simbolismo”

Presidente do FC Porto e o clube destacam a importância do falecido presidente do COP para o desporto português

O FC Porto lamentou a morte de José Manuel Constantino, presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP). “Em meu nome e em nome do FC Porto, apresento à família de José Manuel Constantino as nossas sentidas homenagens. Portugal e o desporto português perderam hoje uma das personalidades que mais marcaram o seu desenvolvimento nas últimas décadas. Deixa-nos num dia de enorme simbolismo, o encerramento do ciclo olímpico, marcado por diversas conquistas que tiveram muito do seu empenho pessoal”, considerou André Villas-Boas, em declarações reproduzidas pelo clube azul e branco no site oficial.
Do resto, o FC Porto destaca José Manuel Constantino como “um dos grandes pensadores do desporto em Portugal”. “Ao longo de uma vida dedicada ao desporto, José Manuel Constantino foi um dos grandes pensadores sobre o fenómeno em Portugal, estatuto que lhe valeu o reconhecimento com os títulos de Doutor Honoris Causa pela Universidade do Porto, em 2016, e pela Universidade de Lisboa, em 2023. Presidia ao COP desde 2013, depois de uma vasta experiência como docente do ensino básico e universitário e após passagens pela Federação Portuguesa de Halterofilismo, pelo Conselho de Fundadores da Fundação do Desporto, pelo Conselho Superior do Desporto, pela Comissão de Coordenação Nacional do Ano Europeu de Educação pelo Desporto e pelo Conselho de Representantes da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto”, destacam os dragões na página oficial na internet.

José Manuel Constantino presidia ao COP desde 26 de março de 2013, quando sucedeu a Vicente Moura, no auge da sua experiência no dirigismo desportivo, após liderar o Instituto de Desporto de Portugal, antecessor do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), e a Confederação de Desporto de Portugal.
Nascido em Santarém, em 21 de maio de 1950, Constantino foi o primeiro licenciado em Educação Física (1975) a presidir ao COP, depois de uma vasta experiência na docência, tanto no ensino universitário (1994-2002), como no ensino básico, no início da carreira (1973-1986).
Morreu este domingo, após três dias de internamento, num hospital em Lisboa, depois de ter acompanhado a melhor representação portuguesa em Jogos Olímpicos em Paris.
Tal como em Tóquio’2020, Portugal conquistou quatro medalhas, mas mais valiosas, com o ouro no madison, por Rui Oliveira e Iúri Leitão, prata também no omnium, ambas no ciclismo de pista, a prata de Pichardo no triplo salto e o bronze de Patrícia Sampaio no judo.

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