Vítor Baía reagiu à polémica com dinheiros do FC Porto usados para pagar as suas dívidas
Este domingo, Vítor Baía respondeu, através de um comunicado à imprensa, às notícias de que Pinto da Costa assumiu a responsabilidade pelo pagamento de uma dívida de 50 mil euros deixada num cartão de crédito do FC Porto.
O ex-administrador da SAD e vice-presidente do clube argumenta que “a campanha eleitoral para a presidência” do FC Porto “já terminou”, mas sente que “a perseguição geral aos anteriores membros do conselho de administração do FC Porto continua”, com especial enfoque na sua pessoa.
Esclarecimentos:
“1 – Não deixei qualquer cartão de crédito com passivo, muito menos da absurda quantia de € 50.000,00;
2 – Nunca Jorge Nuno Pinto da Costa assumiu qualquer dívida minha ou fez qualquer encontro de contas;
3 – Nunca tive quaisquer problemas fiscais, muito menos “vários”;
4 – Nunca o Estado ordenou qualquer penhora a ordenados ou prémios que eu tivesse direito a receber. Apenas a “Parvalorem” o fez, deixou de fazer e nunca mais o fará, uma vez que tudo está devidamente regularizado com tal ent idade.
5 – Nunca custeei qualquer festa ou batizado com o cartão do clube, sendo essa alusão, para além de perfeitamente ridícula e infeliz, feita por alguém que não percebe sequer como funciona um cartão bancário, nem a forma como eram atribuídas as despesas de representação aos membros do conselho de administração;
6 – A gratificação “de mais de € 280.000,00” nunca foi arrestada ou penhorada. Pelo contrário, foi recebida por todos os anteriores administradores mas não por mim, pelo que permanece em dívida e terá que me ser paga até ao final do corrente mês de junho, caso contrário será judicialmente cobrada;
7 – Nunca declarei qualquer vencimento que não o real, sendo tal alusão, uma vez mais, para além de perfeitamente ridícula, notoriamente infeliz. Para além disso, o saldo do meu cartão sempre foi o mesmo e igual ao dos restantes administradores, não existindo qualquer obrigação assumida ou a assumir pelo clube, já que, por muitas despesas que me pudessem querer imputar, sempre seria credor e não devedor.”